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19.01 2018
Ponte Colgante: A inovação insuperável do século passado

Que o País Basco é um destino fascinante, cheio de monumentos, paisagens e comidas boas todo mundo sabe, mas o que mais me impressionou foi o fato dessa região tão fascinante ter só um monumento declarado Patrimônio Histórico pela UNESCO, a Puente Bizcaya também conhecida como Ponte Colgante, que recebeu o título em 2006.

Quando Bilbao entrou na rota, visitar a Ponte Colgante de cara me interessou porque sou daquele tipo de pessoa que ama exclusividade. Então eu sempre quero carimbar meu passaporte em tudo que é “a maior, a melhor, a única, a primeira”.

A Ponte fica bem próxima a Bilbao, em um povoado chamado Getxo, e une os bairros de Las Arenas e Portugalete. São 20 minutos de metrô de Bilbao até lá. Descemos na estação Arreta (em Getxo) e caminhamos 3 minutos até ela.

Foi projetada por Alberto Palácio, um arquiteto espanhol que foi aluno de Gustavo Eiffel (sim, o da torre de Paris) e sua construção se deu entre os anos de 1887 e 1893. Os trabalhos de Alberto foram reconhecidos pela busca de funcionalidade e inovação, onde o ferro era elemento principal, mas essa ponte foi sua obra mais reconhecida.

Leia também: Bate-volta Madrid Toledo

De fato, essa foi a solução mais funcional para unir os bairros que estão em suas margens sem interferir no trafego do rio. A ponte conta com um transportador suspenso, que alguns chamam de gôndola, que vai e vem levando carros e pessoas sobre a Ria de Bilbao, entre Portugalete e Las Arenas.

Se a gente fica impressionado em 2018, imagina o boom que isso foi em pleno século  19 !!

Existem duas opções para atravessá-la: Em pé, dentro do transportador que leva 1 minuto e meio para atravessar os 160 metros e chegar do outro lado, ou caminhando pela estrutura de metal que sustenta o transportador a 45 metros de altura, com direito a elevador para subir até o topo.

O passeio vale a pena e é recomendado a todos que forem a Bilbao. O estado de conservação da ponte é excelente. Impressiona como em tantos anos ela continua insuperável, segura, rápida e responsável ambientalmente, uma verdadeira obra de gênio!

Ela não chega a ser um monumento com beleza decorativa (como os turistas amam) porque é uma construção estrutural e funcional (as pessoas usam realmente como meio de transporte). Mas é um elemento histórico (que turistas amam também) que continua fazendo história nos dias de hoje.

Fora que os bairros que ela une são muito charmosos, ou seja, na minha opinião é um must see para quem visita Bilbao.


Tarifas

Em pé no transportador: 1,70 euros

Passarela: 8,00 euros

Visita guiada: 45 euros


Beijos e boa viagem! 😉

20.12 2017
Roteiro de um fim de semana em Foz do Iguaçu

Se você vive no planeta Terra provavelmente já ouviu falar de Foz do Iguaçu. Uma das sete maravilhas do mundo é nossaaaa… Uhuuuul \0/. Dá muito orgulho saber que um dos maiores espetáculos da natureza faz parte do nosso país: As Cataratas do Iguaçu que presenteiam Brasil e Argentina com esse show de águas.

Mas Foz do Iguaçu oferece muitas outras atrações. Por isso, compartilhamos com vocês o roteirinho que fizemos de um final de semana lá!

Foi a nossa primeira vez em Foz do Iguaçu e como tínhamos o tempo bem limitado, priorizamos fazer mais atividades relacionadas com a natureza, que é o cartão postal da cidade. Já temos em mente o que vamos fazer das próximas vezes que visitarmos Foz, mas só vamos compartilhar aqui o que realmente fizemos e as nossas impressões.

Confira o roteiro que fizemos em um fim de semana em Foz do iguaçu:

 1º Dia

Chegamos no início da tarde de sexta-feira e entre ir ao hotel deixar as coisas e almoçar, decidimos que o melhor seria fazer somente coisas dentro da cidade. O que eu não sabia até chegar lá é que as atrações são distantes entre si, rodeando a cidade. Como já estávamos só com metade do dia, optamos por atrações mais rápidas de ver e mais próximas do centro da cidade.

Templo Budista

O Templo budista de Foz é considerado o segundo maior da América Latina e foi construído em 1996 pela comunidade de chineses do Brasil, Paraguai e Argentina. Resumindo, se trata de um jardim na parte alta da cidade, ornado por mais de 120 estátuas.

Por ser uma área mais afastada da cidade (eu diria quase remota), o local é bem silencioso e convida pra um relaxamento. De lá também podemos avistar a Ciudad Del Este, Paraguai.

 

O templo em si é modesto e não é muito grande. É proibido fazer fotografias em seu interior. Achei o passeio muito interessante e o jardim muito fotogênico. Foi a primeira vez que estivemos próximos à filosofia budista.

Entrada gratuita.

Horários: Terça a domingo de 09:00 às 17:30h.

Mesquita Muçulmana

A Mesquita Omar Ibn Al-Khatab foi inaugurada em 1983. A área construída é de 600 m² e possui uma sala oval de aproximadamente 400m². Sua orientação é dada pelo Mihrab, feito na parede posterior da Mesquita e indicativo da direção da Cidade Santa de Meca, para onde volta a face o muçulmano em oração.

Falando em oração, não é permitida visitação nos horários das orações. Durante esse período a Mesquita fica fechada ao público. Infelizmente, chegamos num horário em que ela estava fechada e não pudemos conhecer o seu interior.

Dica: É necessário seguir e respeitar as normas da cultura islâmica, como deixar os sapatos na entrada do templo. Homens não podem entrar com bermudas acima do joelho. Mulheres só podem entrar com saia/vestido comprido ou calça e devem cobrir a cabeça com um véu (a mesquita empresta o véu). Caso sua roupa não esteja nos parâmetros, alugam saias na entrada da Mesquita pelo preço de R$ 3.

Entrada gratuita.

Horários: Segunda a Sexta, das 9h às 11h30 e das 14h às 16h Sábado, das 9h às 11h30h.

2º Dia

Cataratas do Iguaçu (Brasil)

Simplesmente porque é o cartão postal da cidade e um dos cartões postais do país. O Parque nacional do Iguaçu (onde ficam as Cataratas do lado brazuca) fica muito perto do aeroporto de Foz, então se você chegar a tempo de visitá-lo não hesite em fazer isso.

O parque foi tombado como Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, em 1986. Ao chegar lá você entende o porquê: 185 mil hectares de pura natureza. Em alguns trechos corre-se o risco (ou a sorte) de encontrar animais silvestres.

Você pode até ter visto as fotos, ter lido sobre ou ter visitado grandes cachoeiras antes. Mas se você ainda não visitou as Cataratas do Iguaçu, provavelmente não tem ideia do que esperar quando se depara com elas. É o tipo de lugar que não desaponta nenhum visitante.

O parque tem uma infraestrutura muito boa, dentro dele os trajetos são feitos de ônibus de dois andares e vista panorâmica. Também há restaurantes fast food e claro, a opção de almoçar com a vista das Cataratas do Iguaçu, no Restaurante Porto Canoas.

Valores de entrada do parque: Brasileiros adultos R$ 36, crianças até 11 anos e idosos a partir de 65 anos R$ 10

Nacionalidades do Mercosul: Qualquer adulto R$ 49 e crianças até 11 anos R$ 10

Outras nacionalidades: Qualquer adulto R$ 62 e crianças até 11 anos R$ 10

Parque das Aves

Já que estará nesse lado da cidade, não deixe para o segundo o que você pode fazer no primeiro dia. A entrada do Parque das Aves fica de frente pro Parque Nacional do Iguaçu, só atravessar a rua.

O passeio vale muito a pena não só para as crianças, mas adultos também curtirão. Além de aprender mais sobre cada espécie, é possível ver de perto muitas aves que não costumamos ver por aí, como corujas e águias, por exemplo. No parque tem alguns répteis também, como uma serpente, iguanas enormes e jacarés.

Nós fizemos o Backstage Experience no Parque das Aves. É uma experiência diferenciada que além de conhecer mais a fundo o trabalho do Parque, dá a oportunidade de interagir mais de perto com os animais: Conhecemos o hospital das aves, alimentamos pássaros e flamingos, interagimos com araras e no final tivemos um mini banquete em plena “selva” com direito a pão de queijo e até açaí.

Leia também: Bate-volta em Holambra

No parque você não tem a sensação de estar num zoológico, parece que estamos realmente na casa daquelas espécies que são tratadas com muito cuidado, amor e em espaços muito amplos.

Pra se ter uma ideia, o Parque das Aves é o maior viveiro do mundo especializado em araras e ainda possui tucanos, borboletas, pássaros. A área das borboletas parece até conto de fadas, amamos. Um super passeio!

O Parque das Aves funciona todos os dias das 8:30 às 17h

Entrada: Adultos R$ 40 / Estudantes brasileiros (com carteirinha e RG) e idosos a partir de 60 anos R$ 20.

Tarifa do Backstage Experience: R$ 200

Marco das Três Fronteiras

Essa é também uma parada obrigatória em Foz! Visitar o Marco das Três Fronteiras é apreciar a união de três países, ter uma visão espetacular das fronteiras, conhecer mais das culturas e da geografia singular dessas nações ( Brasil, Argentina e Paraguai) e muitas histórias.

O Marco tem uma excelente infraestrutura, com diversas atrações, gastronomia regional, ambientação histórica, curiosidades, conforto e segurança para passear, contemplar e viver o lugar.

Pode haver controvérsia quanto à melhor hora pra visitar o complexo: Durante a manhã é menos concorrido, a tarde tem um pôr do sol espetacular e a noite fica lindo iluminado, tem um espetáculo de águas e ainda tem um show mostrando as três culturas.

Você decide o melhor pra você, tá? Nós escolhemos ir à noite para ver o show e amamos! O show acontece de terça a domingo, das 20h às 20:30h.

Se quiser esticar por ali, já que é um lugar tão agradável, você pode jantar no Restaurante Cabeza de Vaca, lá dentro mesmo.

Valor de entrada no Marco das Três Fronteiras: Adultos R$ 19,30 / Estudantes, crianças de 6 a 11 anos e idosos a partir de 60 anos: R$ 10,30

3º Dia

Cataratas Del Iguazú (Argentina)

Antes de cruzar a fronteira com a Argentina é preciso passar pela receita federal e todos que estiverem no carro devem apresentar documento de identidade ou passaporte e pagar 5 pesos por pessoa. É bom ir cedo para estar lá na abertura do parque, às 9:00. Durante a alta temporada a fila para cruzar a fronteira fica enorme, e ninguém quer perder horas (que poderiam ser de diversão) em fila, né?

A entrada no parque custa 200 pesos. Sim, só aceitam pesos argentinos na entrada do parque, já dentro, o real é aceito também. Como só tínhamos real, o taxista que nos levou parou em uma casa de câmbio que ficava em um posto de conveniência. Trocamos o valor das entradas e um pouco mais para comer no parque. Se puder, tente trocar um pouco de pesos antes de ir pra lá, assim você pode pegar uma cotação melhor. Pagamos um pouquinho a mais, mas nada de outro mundo! Separe esse dia inteiro para o parque e, se você não chegar cedo como já falado antes, pode ser que não consiga fazer o parque todo.

Falando do lado argentino: Ele é sim imperdível simplesmente porque 80% das Cataratas ficam desse lado. A primeira pergunta que costumam fazer é “qual lado é melhor?” e a resposta é “não dá pra comparar”.

O parque é tão grande que é dividido em circuitos: Paseo Inferior, Paseo Superior e Garganta Del Diablo, e cada um deles nos brinda com vistas incríveis e experiências mais selvagens do que as do lado brasileiro.

Ahh, existe um outro circuito que é pouco conhecido e feito por somente 5% dos visitantes, que é a Isla San Martín. Como já diz o nome, é uma ilhazinha bem no meio do Rio Iguaçu que tem vistas impressionantes das Cataratas, diferente de todas as outras vistas.

O motivo de pouca aderência a esse circuito é que ele depende de condições climáticas para ser feito e, quando é viável de se fazer, só pode ser feito até as 12:40h, quando volta o último barco de lá, devido a hora de cheia do rio.

Dica de ouro: Comece de baixo para cima. Por que? Porque a maioria dos turistas faz o caminho inverso e a vista da Garganta Del Diablo (a queda mais concorrida) fica abarrotada de gente pela manhã. Quer mais um motivo? O sol fica contra à Garganta nesse horário, o que não favorece nem um pouco as fotos nessa vista tão incrível. Fazendo nessa ordem, você só precisará pegar o trem (que passa a cada meia hora, mais ou menos) para o último circuito, hora que o trem fica mais vazio também. Convencido?

Na chegada, já garantimos e compramos um passeio radical que faríamos às 10:00h, a Aventura Náutica, e caminhamos para fazer o circuito do Paseo Inferior. O início do circuito fica logo na primeira estação do trem, a Estação Cataratas. As placas indicam a direção e neste circuito, como em todos os outros, as trilhas são feitas por meio de passarelas muito bem estruturadas.

Terminado o circuito, partimos para a Aventura Náutica que é aquele passeio radical que passa por debaixo das cataratas e dá um banho de lavar a alma. Optamos por fazer esse passeio do lado argentino porque além de ser mais barato (o do lado brasileiro custava R$ 200 e do lado argentino R$ 90), o do lado argentino “dava banho” em duas quedas d’água enquanto o do brasil era somente em uma. Além do mais, o do lado brasileiro fazia um passeio pela selva antes do passeio de barco e nós queríamos mesmo era tomar banho de cataratas.

Foi ótimo, é uma sensação incrível… saímos de lá realmente de alma lavada. O meu medo era de a água ser mega gelada, mas não era. Foi sensacional!!

Não se preocupe com seus pertences: Cada pessoa recebe uma bolsa impermeável para guardar os objetos pessoais, que serão as únicas coisas secas na volta.

Depois do passeio, já estávamos ali do lado e pegamos o bote para a Isla San Martín. São mais ou menos 5 minutos de travessia até a “praia” e esse serviço (quando pode ser feito, como falamos acima) é gratuito.

O circuito é bem tranquilo, o tempo de subida depende do seu ritmo. O acesso é através uma escadaria bem íngreme e irregular, mas com corrimão em todo trajeto.

Levamos mais ou menos 20 minutos até o topo. Lá em cima tem algumas trilhas demarcadas com vistas diferentes, mas a mais incrível de todas é a do Mirador San Martín, de onde se tem uma vista espetacular das quedas d’água bem de perto, misturada com o verde de um jardim vertical natural… de tirar o fôlego! Pra mim esse foi um dos pontos altos do parque argentino.

Depois, paramos pra comer muito rápido porque o dia já estava pela metade e ainda tínhamos metade do parque pra fazer. O parque tem estrutura de bares, restaurantes e lanchonetes, mas nos arrependemos muito por não ter levado um lanchinho na mochila, porque além de ser bem caro comer lá dentro (por exemplo, uma garrafinha de água sai por no mínimo R$ 5), há um fluxo de gente muito grande, então nessa brincadeira a gente acaba perdendo um tempo precioso.

Dica de ouro: Independente de comer em restaurante ou levar seu próprio lanche, tenha muito cuidado e atenção, pois existem mais quatis do que água lá.

Esses bichinhos sentem cheiro de comida de longe e estão muito acostumados a roubar comida dos visitantes. Apesar deles serem engraçadinhos, podem transmitir doenças. Não interaja com eles e preste muita atenção (real) na sua comida.

Depois, já com a energia reposta, fizemos o Paseo Superior. A caminhada já é mais puxada, mas dá pra qualquer pessoa fazer. As vistas, pra variar, são encantadoras e encontramos alguns macaquinhos pelo caminho.

Este é um daqueles lugares que você se sente tão pequeno em meio a tanta natureza e tanta beleza… Até as pessoas mais frias se emocionam. É uma experiência única!

Garganta Del Diablo

Finalizados os circuitos, partimos pra estação pra pegar o trem para o último circuito do parque: Garganta Del Diablo (só eu que acho que o nome poderia ser outro??).

O trem vai devagar e sempre, há quem prefira subir andando, mas acho que deve ser muito cansativo. Durante a subida a gente vê partes tão calmas do rio que em alguns trechos a água até parece estar parada. É louco pensar que mais pra frente elas caem com toda aquela força!

Após baixar na estação Garganta Del Diablo, ainda é preciso fazer uma caminhada de quase 2 km rio a dentro. É lindo demais!!

As passarelas possibilitam ver o rio correndo por debaixo dos seus pés e durante o percurso vimos tartarugas enormes, peixes super diferentes através das águas transparentes e vários tipos de vegetação que nasceram no rio… é a vida insistindo e sendo linda! A caminhada é pura poesia até você lembrar que ela vai ser toda refeita pra voltar hahah.

Mas ao chegar lá e se debruçar sobre a cascata mais imponente que você vai ver na vida, você vai ter certeza que valeu cada metro andado. É emocionante!


Bem, sabemos que há mais N coisas para fazer em Foz do Iguaçu, mas sabíamos que em um final de semana não conseguiríamos fazer tudo. A parte boa é que já já voltaremos lá e faremos mais coisas como visitar o Paraguai, jantar no Puerto Iguazu, fazer compras no freeshop, ver o por do sol na usina, etc. Opção é o que não falta em Foz do Iguaçu!

Informações úteis:

  • Todos os valores mencionados são com base de novembro de 2017;
  • Leve uma muda de roupa para trocar depois do passeio de barco debaixo das cataratas;
  • O Parque nacional do Iguaçu (onde ficam as Cataratas do lado brasileiro) fica muito perto do aeroporto de Foz, então se você já quiser fazer o parque assim que chegar não há problema, o aeroporto tem serviço de lockers (guarda-volumes);
  • Há muitos taxistas na cidade, os preços são tabelados, mas usando aplicativos ou combinando direto com o motorista você conseguirá valores mais atraentes.

Beijos, boa viagem! 😉

        

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